Passei essa semana analisando o medo e suas consequências. Tem gente que tem medo de coisas simples e corriqueiras: escuro, altura, aglomerações, apresentações em publico, insetos, e assim por diante. Enquadraria esses tipos de medo em concretos e objetivos. Mas também existem outros mais complexos como o medo de rejeição, da morte, da velhice, do passado, da loucura, do futuro, da perda e do insucesso. Outros parecem irreais, como a criança que tem medo do escuro ou do lobo mau, da bruxa e do vampiro, do monstro do armário.
Todos os medos possuem razão e consistência na sua existência e escondem conflitos escondidos dentro de cada um de nós. Mas o que realmente nos importa saber é que o medo é o maior inimigo do homem. E ele chega de mansinho na nossa infância através de coisas irreais, depois se acalenta no nosso ser com as realidades dolorosas da vida.
Temos medos bons e ruins: os bons são aqueles que nos impedem de realizar coisas que possam nos ferir, logo crianças aprendemos, não coloque a mão no fogo, você pode sair queimado. Pois é. Acontece que insistimos em colocar a mão no fogo, mesmo depois de queimados, e ai encontramos o medo ruim. Aquele que toma proporções imensuráveis e nos leva a obsessões e conflitos internos. Aceite esse conselho. Nenhum ser humano nasceu para enfrentar o medo. Não o permita existir. Você pode superar qualquer medo que encontre ao longo do caminho, condicione-se a isso. Treine. Como o bicho papão que vem nos pegar toda a noite quando crianças, um dia você o enfrenta, se ri dele, o minimiza na sua exta proporção, e só então aprende. Aprende que a melhor resposta aos nossos medos é a luz da razão. Pense nisso.
Who's afraid of big bad wolf?
I spent this week examining the fear and its consequences. Some people are afraid of simple everyday things: dark, height, agglomerations, public presentations, insects, and so on. I would fit such kind of fear into concrete and objective ones. But there are also more complex ones, such as fear of rejection, death, old age, past, madness, future, loss and failure. Others seem unreal, such as a child who is afraid of the dark or the big bad wolf, witches and vampires or the monster in the closet.
All fears have reason and consistency in its existence and they hide hidden conflicts within each of us. But what really matters to us is to know that the fear is the greatest enemy of man. And it comes softly through in our childhood unreal things, and then it lulls in our being along with the painful realities of life.
There are good and bad fears: the good ones are those which prevent us from doing things that may hurt us, so when we are children we learn we should not touch the fire, otherwise we can burn out. That’s it. It turns out that we insist on placing our hands in the fire, even after we are burned, and then we find the bad fear. That fear which takes immeasurable proportions and leads to internal conflicts and obsessions. Take this advice; no human being was born to face the fear. Do not allow it to exist. You can overcome any fear that you find along the way; condition yourself to it. Train it. Just like the boogeyman coming to take us every night during our childhood, one day you face it, you laugh at him, you minimize him at its exact proportion, and then you learn. You learn that the best answer to our fears is the light of reason. Think about it.