Down the Rabbit Hole (English Version)
Who never wanted to be Alice and enter through a hole of a rabbit when things are dull and unsatisfying, and when we need to find answers to some difficult questions to be answered? Cruel doubt of a balance that leans towards the new, in conflict to the old. Wonderful wonderland, where everything is new and creative, possible and delighted. Tedious country of routines, where everything is old, slow, black and white.
Charles Lutwidge Dodgson, better, Lewis Carroll has already understood this since 1865, when he wrote the quirky Alice's Adventures in Wonderland (usually abbreviated as ‘Alice in Wonderland’). Much more than a simple fantasy story, dramatized by Alice, is the psychological analysis involved in the book, which for many people, it seems no rhyme or reason.
Alice seems not to be paying attention to her sister who reads a book beside a river. When suddenly, how wonderful! She sees a rabbit, but not an ordinary rabbit. A rabbit which is dressed wearing a pocket watch and better, the rabbit can speak. He is able to speak English, how wonderful! Gripped by curiosity and, by following the rabbit, she falls into the hole, and slowly enters into the world of the dreams. Following the rabbit means, first, to end her curiosity, but also, trying to achieve the rabbit at all costs demonstrate her need of knowledge or satisfaction, which she intends to find by stopping him.
At the end of the fall, the main focus is to find the secret passage to the garden, so Alice has to eat and drink, changing in size, to achieve the small key that would open that wonderful fairyland. No Alice, drink me, you're too big. Alice, now eat me, you're too small. So many frustrations, Alice, either too small or too big to Wonderland. That is not easy. There mustn’t be indeed, because being small, you only have your childhood, memories of the pleasures it brought you. But now, when you are big, you can not have them anymore. It is a complete mess such change from childhood to the world of the adult people. Alice ate the cake, now you're too big to get into Wonderland, but do not cry nor question your identity. We all go through this one way or another.
You still can get into Wonderland, little Alice, but the caterpillar will question once again - Who are you? Come here; recite a poem, not any one. It has to be "Father William" (or "The Old Man's Comforts"), by Robert Southey, a didactic poem that portrays the importance of moderation. You've changed a lot Alice, so subtly that you haven’t even realized. Or have you noticed?
But it all seems very confusing and crazy. Sure, it was the Cheshire Cat who said madness is the main feature of the residents of Wonderland.
- We are all mad here! Or better:
- We are all made here!
We are all in your imagination, little Alice, because you created us, I'm crazy, surely you are too. Enigmatic smile. What's the answer? Perhaps taking a tea we can understand it better.
Mad Tea with the Mad Hatter, who philosophizes that time has stopped at 6 o'clock, so this is tea time. The time, that long and white bearded gentleman who walks taking revenge against himself, time has punished him, 6 o'clock, what a chaos.
The March Hare does not stop with its enigmas as well, - "Why is a raven like a writing desk?"... How can, in the middle of it all, the Dormouse stand still in silence, sleeping a deep sleep. What time is it, asks the hatter to the Hare.
"- I do not know, the clock is broken. " responds.
"- No. How can you pour butter on the clock, Hare?"
The Hare wets the clock in the tea and butter, of course, that was a very good tea.
No, no, no! Now Alice is angry, because the hatter does not know the answers.
Now, yes, even now, she needs to know the chronological order of time. Time is precious. Time is a person, with a personality; it can cause chaos in the lives of people who do not manage it correctly, which does not respect it. The days are running fast, the clock is doing its uncontrollable ‘tic tac’ and she, great poor little Alice, she does not have the answers.
Little Alice, as in Wonderland, I'm late, if you want, follow me, but I'm lost as well, tic tac tic tac tic tac...
Descendo
pela toca do coelho
Quem nunca quis ser Alice e entrar por um buraco de um coelho quando as coisas estão monótonas e insatisfatórias; quando precisamos encontrar respostas para algumas perguntas difíceis de serem respondidas. Dúvida cruel de uma balança que pende para o novo, em conflito ao velho. Maravilhoso país das maravilhas, onde tudo é novo e criativo, possível e encantado. Tedioso país das rotinas, onde tudo é velho, moroso, preto e branco.
Charles Lutwidge Dodgson, ou melhor, Lewis Carroll já entendia isso desde 1865 quando escreveu o peculiar Alice's Adventures in Wonderland (geralmente abreviado Alice in Wonderland). Muito mais do que o simples conto fantasioso, dramatizada por Alice, estão as análises psicológicas e filosóficas envolvidas no livro, que para muitos, parece sem pé nem cabeça.
Alice parece estar distraída com a irmã que lê um livro a beira de um rio. Quando de repente, que maravilha! Enxerga um coelho, mas não um coelho comum. Um coelho vestido e com um relógio de bolso e melhor, o coelho fala. Capaz de falar inglês, sua língua nativa, que maravilha! Agarrada pela curiosidade e ao segui-lo cai no buraco. Lentamente entra no mundo dos sonhos. Seguir o coelho significa em primeiro lugar acabar com a sua curiosidade, mas também tentar alcançá-lo a todo custo demonstra sua necessidade ao conhecimento ou satisfação, que espera encontrar ao detê-lo.
No fim da queda, o foco principal é encontrar a passagem secreta ao jardim, então Alice tem que beber e comer, mudando de tamanho, para conseguir alcançar a pequena chave que abriria aquele maravilhoso mundo encantado.
- Não Alice, me beba, você é grande demais.
- Alice, agora me coma, você é pequena demais.
Quantas frustrações; pequena ou grande demais para o país das Maravilhas. Não é fácil. Não deve ser mesmo. Pequena, você só tem sua infância, lembranças dos prazeres que ela lhe trouxe. Mas agora grande você não poderá mais ter. Confusão plena a mudança da infância para o mundo adulto.
- Comeu o bolo Alice? Agora você é grande demais para entrar em “Wonderland”, mas não chore, nem questione a sua identidade. Todos nós passamos por isso de uma forma ou outra.
Você ainda pode entrar, mas a lagarta questionará mais uma vez:
- Quem é você? Venha, recite um poema, mas não qualquer um. Tem que ser “Father William” (ou “The Old Man’s Comforts”),de Robert Southey, um poema didático que retrata a importância da moderação.
Você mudou bastante Alice, tão sutilmente que nem se deu conta. Ou notou?
Mas isso tudo parece muito confuso e louco. Claro, foi o gato de Cheshire que disse que loucura é a característica principal dos residentes de Wonderland.
- We are all mad here! Ou melhor:- Somos TODOS loucos aqui.
Somos todos frutos da sua imaginação pequena Alice, pois você nos criou, eu sou louco, certamente você também. Sorriso enigmático. Qual é a resposta? Quem sabe um agradável chá das 5 nos ajude a resolver esse conflito.
Chá Louco com Chapeleiro Louco que filosofa que o tempo parou às 6 horas, e esta é a hora do chá. O tempo, aquele senhor de barbas longas e brancas anda se vingando contra ele, o tempo o puniu, 6 horas, que caos.
A Lebre de Março também não para com seus enigmas, - “Porque um corvo é como uma mesa de escrita?” Como é que pode no meio de tudo isso o Arganaz permanecer quieto, em silêncio, dormindo, um sono profundo. Que horas são pergunta o chapeleiro para a Lebre.
“- Não sei, o relógio quebrou.” responde.
“- Não, não, como você derrama manteiga no relógio Lebre?”
A Lebre molha o relógio no chá e na manteiga, claro, era um chá tão bom.
Não, não, não! Agora enfurecida está Alice. Como o chapeleiro não sabe as respostas.
Agora, sim, já mesmo, ela precisa saber qual é a ordem cronológica do tempo. O tempo é precioso. O tempo é uma pessoa; com personalidade, pode causar caos na vida das pessoas que não o administram direito, que não o respeitam. Os dias estão correndo, o relógio fazendo seu tic tac incontrolável, e ela, pobre pequena grande Alice, ainda não tem as respostas.
Pequena Alice; estou atrasada, como no País das Maravilhas.
Se quiser, me siga, mas também estou perdida, tic tac, tic tac, tic tac.
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