Minha
doce bailarina. Escuto a música doce a tocar e observo seus movimentos. Você
parece tão frágil. Tão leve e suave nos compassos do seu coração cheio de
esperanças pelo novo.
Minha
doce bailarina. De passos precisos, constantes, firmes. Você é tão forte e
disciplinada a cada momento em que te observo.
Por
trás de todos os sonhos há sacrifícios que as pessoas não veem. Ou não querem
enxergar.
Alongamentos, compassos, passos, pensamentos, dançando ao vento. Capazes de transformar todos
os seus frágeis movimentos em completas lições de vida.
Melodia
que não canso de escutar, nem meus olhos conseguem parar de admirar.
Sua beleza
refletida na solidão e na doçura, do palco em que você encanta. Torna mágico o
momento. Transforma corações duros em pequenos pedaços de tule, agora leves e
flutuantes. Vagando pelo espaço entre corações que precisam de esperança, de
coragem, de fé.
Minha
pequena e doce bailarina. Você cresceu. Que sua imagem de sapatilhas gastas,
surradas e velhas refletidas no espelho não nos deixe esquecer que nada se
conquista sem luta. E que para lutarmos, precisamos sonhar em primeiro lugar.
Depois acreditarmos, que cada passo pode ser milimetricamente calculado e
planejado para que o resultado final sempre um espetáculo. Espetáculo que
renova sonhos, que abre espaço para outros passos que todos nós diariamente
precisamos ensaiar.
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